segunda-feira, 30 de junho de 2014

ORAÇÃO




                    EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO

 


I – Modo de Orar


V. MONOD
Bordeaux, 1862

            22 – O primeiro dever de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar o seu retorno à atividade diária, é a prece. Vós orais, quase todos, mas quão poucos sabem realmente orar! Que importam ao Senhor as frases que ligais maquinalmente uma às outras, porque já vos habituastes a repeti-las, porque é um dever que tendes de cumprir, e que vos pesa, como todo o dever?
            A prece do cristão, do Espírita, principalmente,de qualquer culto que seja (1) , deve ser feita no momento em que o Espírito retoma o jugo da carne, e deve elevar-se com humildade aos pés da Majestade Divina,mas também com profundeza, num impulso de reconhecimento por todos os benefícios recebidos até esse dia. E de agradecimento, ainda, pela noite transcorrida, durante a qual lhe foi permitido, embora não guarde a lembrança, retornar junto aos amigos e aos guias, para nesse contato haurir novas forças e mais perseverança. Deve elevar-se humilde aos pés do Senhor, pedindo pela sua fraqueza, suplicando o seu amparo, a sua indulgência, a sua misericórdia. E deve ser profunda, porque é a vossa alma que deve elevar-se ao Criador, que deve transfigurar-se, como Jesus no Tabor, para chegar até Ele, branca e radiante de esperança e de amor.
            Vossa prece deve encerrar o pedido das graças de que necessitais, mas de que necessitais realmente. Inútil, portanto, pedir ao Senhor que abrevie a vossa provas, ou que vos dê alegrias e riquezas. Pedi-lhe antes os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Evitai dizer, como o fazem muitos dentre vós: “Não vale a pena orar, porque Deus não me atende”. O que pedis a Deus, na maioria das vezes? Já vos lembrastes de pedir-lhe a vossa melhoria moral? Oh, não, tão poucas vezes! O que mais vos lembrais de pedir é o sucesso para os vossos empreendimentos terrenos, e depois exclamais: “Deus não se preocupa conosco; se o fizesse, não haveria tantas injustiças!” Insensatos, ingratos! Se mergulhásseis no fundo da vossa consciência, quase sempre ali encontraríeis o motivo dos males de que vos queixais. Pedi, pois, antes de tudo, para vos tornardes melhores, e vereis que torrentes de graças e consolações se derramarão sobre vós! (Ver cap. V, nº 4).
            Deveis orar incessantemente, sem para isso procurardes o vosso oratório ou cairdes  de joelhos nas praças públicas. A prece diária é o próprio cumprimento dos vossos deveres, mas dos vossos deveres sem exceção, de qualquer natureza que sejam. Não é um ato de amor para com o Senhor assistir os vossos irmãos numa necessidade qualquer, moral ou física? Não é um ato de reconhecimento a elevação do vosso pensamento a Ele, quando uma felicidade vos chega, quando evitais um acidente, ou mesmo quando uma simples contrariedade vos aflora à alma, e dizeis mentalmente: “Seja bendito, meu Pai!”?  Não é um ato de contribuição, quando sentis que falistes, dizerdes humilde para o Supremo Juiz, mesmo que seja num rápido pensamento: “Perdoai-me, Deus meu, pois que pequei (por orgulho, por egoísmo ou por falta de caridade); dai-me a força de não tornar a falir, e a coragem de reparar a minha falta”?
            Isto independe das preces regulares da manhã e da noite, e dos dias consagrados, pois, como vedes a prece pode ser de todos os instantes, sem interromper os vossos afazeres; e até, pelo contrário, assim feita, ela os santifica. E não duvideis de que um só desses pensamentos, partindo do coração, é mais ouvido por vosso Pai celestial do que as longas preces repetidas por hábitos, quase sempre sem um motivo imediato,apenas porque a hora convencional maquinalmente vos chama.
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domingo, 29 de junho de 2014

A VERDADEIRA PROPRIEDADE



O homem possui de si tudo o que pode levar deste mundo. O que ele encontra ao chegar e quando partir deixa tudo o que o que pôde amealhar durante a sua existência terrena. Sendo assim, ele tem somente a posse temporária de seus bens, uma vez que é obrigado a deixá-los pela morte. Por conseguinte, ele não tem a posse definitiva de tudo o que pertence à Terra, é apenas um usufrutuário e não o verdadeiro proprietário, nem mesmo o seu corpo lhe pertence uma vez que se despoja dele pela morte. Então o que o homem possui de verdadeiro? Somente o que pode levar consigo depois da morte: as aquisições morais e intelectuais como patrimônio definitivo do espírito. Sendo assim, devemos saber harmonizar as coisas do mundo, que são temporárias, com os valores espirituais que são definitivos. Quando se parte para um país desconhecido devemos nos munir apenas do que é necessário em nossa bagagem e não sobrecarregarmos com coisas desnecessárias que só se tornam um peso inútil. Assim devemos proceder com relação à vida espiritual, para não adentrarmos o mundo espiritual após a morte desprovidos de qualquer aquisição que tenha valor na nova vida. A nossa existência na vida terrena tem um propósito bem definido, qual seja, a de adquirirmos maturidade espiritual pelas experiências adquiridas na trajetória terrena entre berço e túmulo. Embora a existência terrena seja de pouca duração, ela é de suma importância para o progresso espiritual, pois é somente pelo empenho em vencer os obstáculos antepostos pela existência terrena que o espírito desenvolve as suas qualidades morais e intelectuais a fim de cumprir o programa Divino da evolução.
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CAUSAS DO SOFRIMENTO




O sofrimento é um denominador comum de todos os seres vivos, mas somente os seres humanos têm consciência do seu significado. O sofrimento faz parte da vivência diária do homem sem qualquer distinção de idade, sexo, condição social ou intelectual. Todavia, nem todos os que sofrem conhecem a causa do seu sofrimento, pois este sofrimento pode ter múltiplas causas, umas geradas no presente e outras no passado. Para entendermos as causas do sofrimento temos que considerar que o espírito que se encontra encarnado no presente já teve outras vidas no passado e que os seus atos cometidos em vidas pretéritas o acompanham até a vida atual, isto é, as personalidades que o espírito animou em vidas passadas se finda com a morte do corpo físico mas os seu atos o acompanham como parte de seu patrimônio moral e intelectual. Assim, de acordo com a lei de causa e efeito, ele colhe no presente o que semeou no passado. Se seus atos foram no sentido do bem e a sua conduta em harmonia com os preceitos morais elevados, colherá numa próxima encarnação os frutos benfazejos da alegria e da paz interior. Se, pelo contrário, cometeu delitos contra os seus semelhantes transgredindo as leis de Deus, terão como conseqüência em uma próxima vida somente sofrimentos, amarguras e decepções, como um corretivo para ajustá-lo novamente às leis de Deus. Sendo assim, os sofrimentos que temos que passar e que não dependem de nossa previsão nem do nosso comportamento atual serve como instrumento de Deus para corrigir nossos erros e ajustar-nos novamente à harmonia da vida. Sendo assim, os sofrimentos que nos chegam sem nossa participação atual é na verdade uma benção e não um castigo. É importante compreendermos então que devemos aceitar os sofrimentos com resignação sabendo que nada acontece por acaso e que tudo tem uma razão de ser, sempre no sentido de promover o nosso progresso espiritual. Por outro lado, existem sofrimentos causados no presente, surgidos de nossa imprevidência, como os excessos de toda ordem, os vícios degradantes, o descuido com o nosso corpo e todas as condições que podem gerar sofrimento por nossa má conduta. Assim, os sofrimentos têm duas causas: uma originada no passado de outra existência e que estão exigindo a retificação no presente e outra originada no presente e que representa o frutos de nossa imprevidência.
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sexta-feira, 27 de junho de 2014

OS SONHOS




Os sonhos segundo as ciências que os estudam sob o ponto de vista psicológico, são exteriorizações do inconsciente durante o sono quando o consciente está em repouso, permitindo as manifestações de experiências acumuladas no inconsciente e que pela liberdade surgida durante o sono passam a se comportar como vivências reais, embora sejam apenas frutos imaginários e, portanto, não se traduzem em algo concreto e real. Assim, as vivências diuturnas armazenadas como aspirações, recalques, frustrações, desejos reprimidos, preocupações e mesmo o desconforto do corpo podem gerar imagens das mais variadas configurações durante o sono e que são considerados como sonhos. Na verdade, esta interpretação dos sonhos ainda que tenha um cunho de verdade ela está longe da realidade em virtude de não considerar o agente mais importante que é a participação do espírito. Quando consideramos a individualidade humana temos que fazer a distinção entre o corpo e o espírito. O corpo é apenas um instrumento de manifestação do espírito em sua vivência no mundo material como um artista que se utiliza de um instrumento musical para executar uma melodia. É importante de se salientar que o espírito quando encarnado não está fixado no corpo de forma irreversível, mas está ligado ao corpo por laços fluídicos que permitem certo grau de liberdade ao espírito durante o sono, quando do repouso cerebral. Durante o sono podem apresentar-se várias condições de vivência do espírito traduzidas em sonhos. Pode acontecer que o espírito não se afaste do corpo ou permaneça em sua proximidade, então, nesta condição o espírito está sob a forte influência do inconsciente e passa a vivenciar estas manifestações em si mesmo como sendo vivências de sonho. Mas, na maioria dos casos, o espírito se afasta do corpo e passa a vivenciar realmente no mundo espiritual. Durante este desdobramento pelo sono as vivências do espírito são reais e nestas condições é que encontram outros espíritos, conhecidos ou não; viajam para lugares conhecidos ou estranhos; participam de eventos que se realizam no mundo espiritual e, muitas vezes, viajam para outros planos espirituais, sejam de condições melhores ou piores do que o seu estado evolutivo.  Muitas vezes a vivência espiritual é agradável e proveitosa, quando se encontra familiares e amigos já no plano espiritual. Outras vezes são vivências desagradáveis e até mesmo perigosas quando se defronta com inimigos ou mesmo com espíritos maldosos interessados em infundir medo ou se vingarem por motivos particulares existente entre eles. A essas vivências desagradáveis é que chamamos comumente de pesadelos.
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domingo, 22 de junho de 2014

A NOVA ERA




Aguardando um futuro próximo, quando a Terra tiver se transformada em um jardim florido, enfeitada de grinaldas como uma noiva ansiosa  pela união com os eleitos, surgirá então uma nova era e uma nova civilização como deveria ser desde o início se os homens não tivessem se desviado do caminho da luz e cumprido os desígnios de Deus. Todavia, até que a Terra se transforme em um paraíso, deverá passar por grandes transformações a fim de que se recupere da destruição causada pela inconseqüência dos homens ditos civilizados, mas que se comportaram mais baixo do que os próprios animais. Essas alterações do planeta Terra virão com grande fúria como se tivessem traduzindo a indignação da natureza ultrajada e devastada pela ganância dos homens. É como se fosse reconstruir uma casa depredada pelos próprios inquilinos e que deverão agora ser despejados por não cumprirem com os seus deveres perante o legítimo proprietário que é Deus. Na nova civilização não será permitido o nascimento de espíritos que não tenham alcançado uma condição moral elevada e uma maturidade espiritual que permitam uma vivência pacífica e de obediência às leis de Deus. Os espíritos retardatários em seu progresso espiritual serão remanejados para outras moradas planetárias em concordância com o seu estado evolutivo.  Estamos vivenciando na atualidade esta seleção espiritual e, por isso, é de suma importância a nossa vivência atual se é que pretendemos pertencer à  nova civilização.
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sábado, 21 de junho de 2014

SERES DA NATUREZA, ELEMENTAIS OU ENTEAIS




Enteais ou elementais são os seres que cuidam da natureza e se constituem numa imensa variedade de espécies, desde as minúsculas fadinhas das flores até os gigantes, os responsáveis pela manutenção e reajustes da estrutura geológica da Terra. A natureza dos enteais é diferente da humana e também a sua origem e destinação. A matéria que constitui os corpos enteais é de espécie diferente da matéria física do nosso mundo. Poderíamos dizer que esta matéria é intermediária entre a matéria física e a matéria astral do mundo espiritual, por essa razão conseguem atuar sobre a matéria física. A origem dos enteais é diferente da origem dos espíritos humanos e por essa razão são de espécie diferente e, também, com outra destinação. Os seres humanos têm origem no mundo espiritual e sua destinação é alcançar a perfeição como espíritos e os enteais têm origem no mundo enteal e sua destinação é também o seu aperfeiçoamento como enteal. O mundo enteal é de uma diversidade incontável, de onde se originam os minerais, as plantas e os animais, mas cada uma dessas espécies é diferente entre si e com uma destinação também diferenciada, isto é, as plantas serão sempre plantas e os animais sempre animais dentro da sua programação evolutiva, destinada por Deus. Existem os pequenos enteais como gnomos, elfos, silfos, ondinas e salamandras que atuam diretamente na natureza e estão próximos dos seres humanos e os grandes enteais como os gigantes que cuidam do planeta Terra e atuam fora da proximidade dos seres humanos. É importante salientar que os espíritos humanos têm inteligência e livre-arbítrio, isto é, possuem a liberdade da livre escolha e, consequentemente, a responsabilidade de seus atos, ao passo que os enteais possuem uma inteligência relativa dependendo da sua espécie, mas não possuem o livre-arbítrio. Por não possuírem a livre escolha seguem integralmente as leis de Deus a eles relacionadas, que é a de cuidarem com fidelidade da Criação.

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domingo, 15 de junho de 2014

AURA, CORPOS SUTIS E CHAKRAS



Muito se tem estudado e comentado sobre a aura humana, seja nas filosofias esotéricas ou em religiões espiritualistas e até mesmo em estudos científicos do magnetismo animal. Mas afinal o que vem a ser aura? Podemos conceituar a aura de um modo genérico como sendo um halo de forças eletromagnéticas que envolvem o corpo humano como um manto de forma ovulada e característica para cada ser humano, isto é, a aura é uma identidade pessoal como são as impressões digitais. A aura sendo um campo de forças eletromagnéticas deve, por conseguinte, ter uma fonte geradora desse campo de forças. No caso do ser humano essa fonte provém de várias nascentes diferentes entre si, portanto, a aura é uma mescla de energias que se interagem ao redor do corpo humano, variáveis a todo instante, dependendo da predominância que houver entre elas.. No que se refere ao espírito encarnado, o campo magnético de sua aura é formado por forças físicas proveniente do próprio magnetismo animal. Esse magnetismo se origina do metabolismo celular, do fluido nervoso, da irradiação do próprio sangue e atividade cerebral. Além do corpo físico temos também as irradiações do corpo etérico ou duplo etérico que também é formado de um campo de forças eletromagnéticas. O duplo etérico se origina juntamente com o corpo físico durante a gestação e o acompanha até a sua morte. O duplo etérico serve além de fonte do magnetismo animal, de ponte de ligação entre o corpo do espírito e o corpo físico. O corpo astral que é o envoltório mais externo do espírito é constituído de uma matéria de natureza diferente da do corpo físico no que diz respeito à qualidade de seus átomos e moléculas em termos de freqüência vibratória. Em virtude dessa diferença de freqüência vibratória esses corpos ( astral e físico) não se unem entre si. Por essa razão é que existe um corpo intermediário para ligar o corpo astral ao corpo físico durante o nascimento. É bom que se diga também que a ligação entre esses corpos é puramente de natureza de atração magnética, o que significa que eles não estão colados uns aos outros, podendo  se separar temporariamente sem prejuízo da integridade do conjunto, como acontece por exemplo durante o sono. O corpo astral é semelhante ao corpo físico em quase todos os aspectos anatômicos, fisiológicos e de semblante, isto é, é a mesma pessoa encarnada que se despiu do corpo físico, mas que conserva um corpo igual em todos os aspectos menos a natureza da matéria. Aliás, o corpo astral é o verdadeiro corpo que dá origem ao corpo físico; este é transitório e o outro é definitivo. Além desses três corpos temos o corpo mental onde está sediada a mente humana. O corpo mental embora seja ainda constituído de uma outra espécie de matéria difere, contudo, dos outros corpos por não ser organizado, isto é, não possui células, tecidos e órgãos como os corpos físico e astral. Esses corpos são chamados na literatura esotérica de corpos sutis ou envoltórios do espírito. Quando o espírito está encarnado ele possui os corpos físicos, etérico, astral e mental e quando desencarnado fica com os corpos astral e mental. Além do campo de forças da aura o ser humano possui também outras estruturas constituídas também de campo eletromagnético e que exercem importante função para o corpo humano no que diz respeito às trocas energéticas com o meio ambiente e internamente com o próprio organismo. Essas estruturas conhecidas desde a antiguidade são os  - Chakras -  que em Sânscrito significa – disco. A literatura sobre os Chakras é tão numerosa que não se justifica apresentar um resumo sobre tão importante assunto.
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quinta-feira, 12 de junho de 2014

O PENSAMENTO




O pensamento é o veículo energético  que  traduz a vontade do espírito para o seu mundo de relação, seja ele de natureza material ou espiritual. Como o pensamento intrinsecamente é uma forma de energia e, portanto, de natureza material, torna-se de grande interesse  em se saber qual a espécie de matéria de que se compõe o pensamento, as suas qualidades e como ele é transmitido. Para respondermos a essas perguntas é necessário antes sabermos como o pensamento se forma, isto é, qual a fonte que da origem ao pensamento e de onde vem essa energia. É importante saber que no universo existem muitos tipos de energias livres e que preenchem todos os espaços , pois não existe o vácuo no universo. Essas energias se encontram como se fossem um oceano de vibrações das mais diversas espécies e que constituem a força viva do universo. No que concerne à vida material e também à própria matéria condensada (matéria física visível), têm suas origens no que chamamos de ``Fluido Cósmico Universal ``. Esse fluido pode ser considerado a fonte de toda a matéria do universo, proveniente da fonte única da Criação que é Deus. Existe  outro tipo de energia, bem mais sutil e de espécie diferente da do Fluido Cósmico Universal,  e que está diretamente envolvida com  a atividade do espírito, isto é, são energias que podem ser utilizadas somente pelos espíritos. Essa energia espiritual é a fonte para a formação dos pensamentos. Os pensamentos, então, se originam da vontade do espírito que consegue movimentar a energia espiritual transformando-a em impulsos energéticos que chegam até a mente onde são transmutadas em pensamentos. Na casa mental do espírito ( não no cérebro) esse impulso energético emitido pelo espírito é transformado em outro tipo de energia, agora mais materializada pela `` matéria mental `` que decodifica o impulso espiritual em todo a seu conteúdo de forma, natureza e emotividade. Assim, um impulso espiritual que conduza um sentimento de ódio do espírito será decodificado na casa mental em pensamentos que identifiquem essa vontade em termos materiais, assumindo forma, coloração, brilho, odor e som de acordo com a natureza do sentimento de ódio. Dessa maneira, os pensamentos no mundo espiritual são vistos como uma realidade material ( a matéria do mundo espiritual). No mundo de matéria condensada em que vivemos não nos é possível ver os pensamentos em virtude de nossa limitação visual, o que não acontece no mundo dos espíritos, Em resumo, podemos dizer que o pensamento é um veículo do espírito, de natureza material, impregnado das intenções e sentimentos do espírito e se propaga como ondas vibratórias de altíssima freqüência e velocidade muito maior que a velocidade da luz,

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quarta-feira, 11 de junho de 2014

O DESTINO DO PLANETA TERRA




Tudo o que se encontra no universo, sistemas solares, constelações, galáxias e as humanidades que nele se encontram estão regidas pela lei da evolução instituída por Deus desde a origem da Criação. Nada é estacionário no universo, tudo se movimenta rumo a um destino programado para todos os seres como também para todos os corpos celestes. Cada planeta habitado por seres vivos tem a sua programação evolutiva perfeitamente traçada para os seus habitantes, como  também do próprio planeta que lhes seve de morada. Com relação ao planeta Terra, a hora de sua transição evolutiva já chegou e, por isso, deverá passar por um período de grandes transformações tanto de ordem geológica como da própria humanidade. Haverá grandes cataclismos que abalarão todo o planeta, como  erupções vulcânicas, terremotos, maremotos, tsunamis, degelo dos pólos, alterações climáticas e provavelmente mudança nos pólos magnéticos. Todas essas alterações produzirão grandes transtornos na Terra e, conseqüentemente, na própria humanidade, todavia, não será o fim do mundo como muitas religiões apregoam, mas um período de ajuste planetário visando o saneamento do planeta com vistas às humanidades futuras. Muito se tem falado sobre esse período de transição catastrófica por que deverá passar a Terra e a humanidade, particularmente nas chamadas profecias, já enunciadas desde os tempos bíblicos. A profecia mais proeminente e que ainda está em pleno vigor é o “Apocalipse” escrito pelo profeta e Apóstolo, João Evangelista. Além dessa conhecida profecia outras também apareceram ao longo da história humana confirmando as suas previsões nos acontecimentos vividos pela humanidade desde a antiguidade até o presente momento. O que se depreende de todas essas informações obtidas seja através de revelações espirituais ou da própria ciência é de que o nosso planeta está passando por grandes transformações em sua estrutura física no esforço de se reestruturar para alcançar melhores condições de estabilidade planetária como também oferecer condições de vida adequada para a humanidade vindoura.
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domingo, 8 de junho de 2014

O MUNDO ESPIRITUAL.COLÔNIAS ESPIRITUAIS




         O mundo espiritual não é um deserto desconhecido e desabitado, muito pelo contrário, é mais cheio de vida e de atividade do que aqui na Terra. Em todas as faixas vibratórias (Abismo, Umbral e regiões superiores) a vida é abundante tanto em população quanto na diversidade das atividades, as mais variadas possíveis que na sua maioria são completamente desconhecidas por nós. Segundo as informações dos próprios espíritos a população do mundo espiritual é de aproximadamente vinte bilhões de espíritos. Ora, toda essa população deve ser alojada em algum lugar e dependendo da faixa vibratória em que se encontram é seu habitat. Assim, nas regiões inferiores ( Abismo e Umbral) as construções são das mais diversas modalidades e aparências,  mas sempre caracterizadas pela pobreza da arquitetura e  de aspecto feio e sombrio, isto quando  aprecem essas construções, porque a maioria dos habitantes dessas regiões se encontram em cavernas, grutas, lagos e pântanos lamacentos e fétidos, quando não, em regiões áridas e desertas. As colônias espirituais propriamente ditas, só se encontram nas regiões superiores da luz. Nessas regiões localizadas acima do Umbral inferior, cada vez mais distante da crosta terrestre,  encontram-se vilas, cidades e metrópoles da mais apurada arquitetura e beleza, ainda desconhecidas de nossas arquiteturas. A vida nessas cidades espirituais se assemelha à vida aqui na Terra, mas de um nível superior de qualidade de vida e de socialização já que nessas cidades não existe os entraves e dificuldades das cidades terrenas e também da superioridade moral de seus habitantes.. Poderíamos dizer que a organização social e a administração pública são quase perfeita, porque aqui não existe mais os valores mundanos, objeto das disputas e da ganância dos homens. O trabalho em todas as atividades é feito espontaneamente e com a alegria de ser útil à comunidade e de estar também progredindo no seu amadurecimento espiritual. Assim, encontramos nessas colônias escolas, universidades, hospitais, teatros, residências, parques, jardins e os edifícios da administração. É evidente que cada cidade apresenta as suas próprias construções e modo de vida, dependendo do tipo predominante da população assim como dos seus objetivos.

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O MUNDO ESPIRITUAL. ABISMO




A região do mundo espiritual que se encontra no interior da Terra, preenchendo-a completamente, denominamos de Abismo, também conhecido como Inferno pelas Igrejas Cristãs. A natureza e as condições de vida do Abismo são diferentes das do Umbral. No Abismo que é uma imensidão equivalente ao volume da Terra, as paisagens, a temperatura, os acidentes geográficos, a densidade da matéria astral e os próprios habitantes diferem tanto dos do Umbral quanto dos da crosta terrestre. O Abismo apresenta-se como um mundo a parte, de tão inextricável é praticamente inconcebível pelos homens da atualidade, em virtude das poucas informações que nos chegam mediante mensagens espirituais ou relatos de encarnados que pelo desdobramento espiritual tiveram acesso a restritas visualizações de alguns lances  de ínfimas partes do Abismo. Na verdade quase nada sabemos do Abismo,  mas o importante a saber é que ele existe realmente e é para lá que vão as almas condenadas por graves delitos contra as leis de Deus. Descrever as regiões do Abismo é praticamente impossível pelo nosso desconhecimento e pela imensurável grandeza e complexidade de que é na  realidade. O Abismo é dividido em camadas a partir da crosta até o núcleo da Terra. A cada camada que se aprofunda vai mudando as condições ambientais como também aos seus habitantes. De modo geral o Abismo é preenchido pela escuridão, que se adensa cada vez mais, a medida  que se aprofunda para o interior da Terra, assim como a temperatura e as condições inóspitas e aterrorizantes. Dizer das regiões de sofrimento do Abismo é praticamente impossível, porque a cada tipo de regate das almas condenadas é uma região distinta inerente àquela purgação. O conceito mais comum dos sofrimentos do Abismo, difundido pelas igrejas cristãs, é de que as almas condenadas serão supliciadas indefinidamente pelas chamas que queimam a consciência, mas não destroem os corpos. Mas existem no Abismo outras regiões de suplício que são iguais ou piores do que as próprias chamas. Para quem desejar ter maiores informações sobre o Abismo indicamos os seguintes livros: ``A Divina Comédia `` de Dante Alighieri - ``O Abismo ``  de Rafael A. Ranieri – As publicações de Robson Pinheiro referentes ao Abismo.
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sábado, 7 de junho de 2014

O MUNDO ESPIRITUAL. UMBRAL



Uma grande região do mundo espiritual que envolve a Terra e que está intimamente integrada e interagindo com ela é conhecida como – Umbral. Devido à esta proximidade entre o mundo espiritual e a superfície da Terra, apresenta-se  um intenso intercâmbio entre as populações dos dois mundos, de tal forma que os habitantes do Umbral participam ativamente de nossa vida, interferindo em quase todas as nossas atividades quando não, prejudicando-nos em particular ou na da coletividade em que vivemos com o único propósito de praticarem o mal. No que se refere ao nível moral dos habitantes do Umbral podemos dizer que são espíritos inferiores sobrecarregados de vícios onde predominam as baixas paixões que trouxeram consigo da Terra. Mas no Umbral encontram-se uma incomensurável multidão de espíritos que estão resgatando seus pecados, cometidos quando ainda na Terra. As condições em que se encontram esses espíritos são tão diversificadas que é impossível de enumerá-las devido a imensa variedade de tipos de resgate a que cada um  está sujeito de acordo com a lei de Causa e Efeito, como conseqüência de seus delitos cometidos  quando ainda encarnados. A vivência na Terra significa um período de experimentação para os espíritos poderem desenvolver as suas qualidades morais e intelectuais com vistas ao seu aperfeiçoamento no cumprimento da Lei de Evolução, obrigatória a todos os seres vivos. Todavia, em decorrência do seu Livre Arbítrio, o homem pode escolher o seu próprio caminho, mas com a condição de ser responsável por suas escolhas. Assim, escolhas assertivas geram benefícios e aproveitamento, ao contrário, escolhas infelizes geram sofrimento e atraso em seu progresso espiritual. Sendo assim, o homem é o responsável pelo seu próprio destino, porque o modo com que ele  se conduzir aqui na Terra como encarnado será o seu modo de vida no Além.
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sexta-feira, 6 de junho de 2014

POLTERGEIST





         Poltergeist é o fenômeno de possessão demoníaca com o aparecimento concomitante de fenômenos físicos das mais variadas manifestações. Na obsessão por possessão o espírito tem o domínio completo do corpo e da mente da pessoa possuída, sendo que os fenômenos materiais se originam em decorrência de elementos materiais fornecidos pela própria pessoa possuída ou de outras pessoas que estejam no mesmo lugar. Para que haja fenômenos físicos de qualquer natureza é necessário sempre a presença de determinadas pessoas que tenham um tipo especial de mediunidade a que chamamos de  - mediunidade de efeitos físicos. A possessão pode se dar em qualquer pessoa que tenha uma sensibilidade psíquica desenvolvida a que comumente denominamos de médiuns, independente da idade, sexo, raça, posição social ou qualquer outra condição porque este fenômeno não está vinculado somente ao corpo físico, mas também ao seu espírito. Na verdade os fenômenos de possessão com manifestações físicas dependem de alguma forma de certas características do corpo do médium, isto é, a facilidade que ele possui de fornecer determinados fluidos vitais (ectoplasma) para serem manipulados nos fenômenos de efeitos físicos. O tratamento da possessão espiritual é de difícil realização, uma vez que exige não somente a expulsão do espírito obsessor mas, também, o tratamento da pessoa possuída, no sentido de restaurar-lhe as energias orgânicas como também o equilíbrio psicológico e principalmente o tratamento espiritual e em muitos casos o desenvolvimento seguro de sua mediunidade. No caso de crianças possuídas a situação é pior ainda, porque envolve outros cuidados que não são exigidos para os adultos. A possessão espiritual não é uma  condição excepcional, encontrada somente em alguns casos isolados, mas é muito mais freqüente  do que pensamos, somente que na maioria dos casos não chegam ao conhecimento público.
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quinta-feira, 5 de junho de 2014

A ALMA DOS ANIMAIS



Uma questão muito intrigante e que desperta o interesse das pessoas que acreditam que os seres humanos possuem um espírito e que ele sobrevive à morte do corpo e que mantém a sua individualidade no mundo espiritual, é a de saber se os animais também têm alma e se ela sobrevive à morte como o espírito humano.  A questão da existência da alma animal nos parece lógico admitir que os animais têm um princípio espiritual que sobrevive à morte do corpo e lhe confere certa individualidade dependendo da espécie animal. Nos animais superiores, isto é, em alguns mamíferos, se manifestam determinados comportamentos como os instintos, a afetividade, o rancor, a fidelidade, a memória e algum rudimento de inteligência que denotam claramente a presença de uma alma independente. Por outro lado, os animais que vivem em coletividade como o cardume de peixes, manada de gado, alcateia de lobos, vara de porcos, etc., dizemos que possuem uma alma coletiva. Quando dizemos que um animal possui uma alma independente significa que após a morte do seu corpo físico ela se mantém individualizada no mundo espiritual, como é o caso dos cães e dos cavalos. As almas coletivas quando separadas de seus corpos não mantém a individualidade no mundo espiritual e se agregam à chamada alma coletiva sem, contudo, se dissolverem nesta coletividade. Seria como se fosse um aglomerado de almas que deverão voltar ao corpo físico nas mesmas condições de grupos semelhantes, isto é, as almas dos peixes voltarão a formar cardumes e assim sucessivamente. Há que se fazer, contudo, uma distinção entre ambos pois  são de espécies diferentes. O princípio, núcleo ou centelha que vivifica o espírito humano tem origem espiritual e a alma dos animais tem origem enteal, que são espécies distintas, originadas de fontes diferentes. A fonte espiritual dá origem somente aos seres humanos, ao passo que a fonte enteal dá origem a diferentes espécies, desde as plantas até aos animais no mundo terreno e outras incontáveis no mundo espiritual. Por essa razão, os animais por mais que progridam dentro da sua espécie nuca poderão chegar ao reino espiritual, porque são espécies diferentes.
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quarta-feira, 4 de junho de 2014

ZOANTROPIA



Está firmemente enraizada na crença popular a existência de seres sobrenaturais, transmitida de geração a geração por quase todos os povos. Muitos seres foram descritos, divergindo apenas em pormenores em concordância com os costumes de cada povo. Essas lendas populares, embora não tenham a comprovação científica, ainda permanecem vivas até os dias atuais. Assim muitos seres sobrenaturais como lobisomem, vampiro, capeta ou demônio, etc. estão em voga nas histórias de todos os gêneros inclusive divulgados pelo cinema, pela televisão e outros meios de comunicação. Na verdade esses seres sobrenaturais não existem como criaturas de carne e osso, isto é, como seres com corpos materiais, mas existem no mundo espiritual como espíritos que transformaram a sua aparência na de animais. Essa transformação é possível por ser a matéria do mundo espiritual maleável em obediência ao comando mental deles próprios ou de uma mente mais poderosa do que as suas. Esse processo de transfiguração animalesca só é possível nas regiões inferiores do mundo espiritual onde habitam espíritos atrasados e ignorantes quando não malévolos e violentos com a maldade sendo a sua característica predominante. O que podemos dizer é que essas lendas têm um fundo de verdade e que realmente muitas pessoas viram esses seres sobrenaturais, mas não com a visão comum do sentido material, mas sim, com  outra visão que algumas pessoas dotadas de maior sensibilidade possuem de ver as vezes os espíritos, o que no espiritismo chamamos de médiuns. Pode acontecer também que esses espíritos animalizados modifiquem o seu corpo astral no sentido de torná-los mais compactos (materialização), de modo a serem vistos por qualquer pessoa, mesmo durante o dia. Quanto ao fato de se relatarem agressões e mesmo até a morte de pessoas atacadas por esses espíritos podem ser verdadeiras. Todavia a crendice popular tem exagerado estes relatos e muitas vezes apenas é o produto da imaginação.
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terça-feira, 3 de junho de 2014

SEXO INVERTIDO



Freqüentemente apresentam-se questionamentos a respeito de um assunto deveras intrigante, qual seja, a do sexo dos espíritos. De antemão podemos adiantar que os espíritos possuem um corpo idêntico ao corpo carnal, mas com características diferentes no que diz respeito à natureza da matéria que constitui os seus corpos. A matéria astral ou a do mundo dos espíritos apresenta, grosso modo, os mesmos elementos químicos dos da matéria física, mas com outra freqüência vibratória, muitíssimo mais elevada do que os átomos da matéria física do nosso mundo. Poderíamos dar um exemplo grosseiro comparando a freqüência vibratória das moléculas da água no estado sólido com a do  estado gasoso. Por essa razão, embora as duas matérias se interpenetrem elas não se colidem por estarem em freqüências diferentes assim como as ondas hertzianas não interem umas nas outras quando estão em freqüências distintas. Ora se os espíritos possuem corpos materiais semelhantes aos nossos, mantendo a sua individualidade após a morte e vivendo em um mundo material é de se supor também que eles possuam os mesmos órgãos que os nossos corpos físicos e, portanto, os mesmos órgãos sexuais. A natureza não dá saltos, e o fato de se transferir de um mundo para o outro não se justifica que se deva mudar a natureza das coisas. De um modo geral os espíritos apresentam características masculinas ou femininas ao longo de suas existências terrenas como uma opção para a sua evolução espiritual. Em determinados casos, em decorrência da lei de causa e efeito (Carma), pode acontecer que um espírito feminino deva encarnar em um corpo masculino e vice-versa, isto é, um espírito masculino encarnar em um corpo feminino. Esses casos constituem uma exceção à regra e servem apenas para correção da sexualidade distorcida em atendimento à  lei de causa e efeito cuja finalidade é corrigir essa distorção a fim de que o espírito possa prosseguir na sua senda evolutiva em harmonia com a lei da natureza. Nesses casos de inversão do sexo, os homens com espírito feminino se comportam com tendências femininas e as mulheres com espírito masculino se comportam como os homens, isto porque a força do espírito é maior do que a natureza do corpo físico. Isto não quer dizer que esses espíritos que estão temporariamente em corpos com sexo invertido devam descambar necessariamente para a homossexualidade ou qualquer outro desvio da sexualidade. O comportamento sexual de cada indivíduo depende, na maior parte dos casos, da condição moral de cada um.

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segunda-feira, 2 de junho de 2014

A ORIGEM DO HOMEM



A origem do homem na Terra ainda é objeto de pesquisas científicas, pois  cada fóssil encontrado revela uma nova data, mas pelo que sabemos até agora se remonta à aproximadamente seis milhões de anos. Embora os dados arqueológicos nos apontem a um ancestral antropoide que deu origem aos chipanzés e aos seres humanos, não se sabe ao certo como houve essa diversificação proveniente do mesmo tronco primitivo . Na verdade a ciência ainda não pode explicar este fato por basear-se apenas em dados materiais, isto é, desconsidera qualquer outro fator de natureza diferente, qual seja a participação espiritual. Os seres humanos são espíritos encanados em corpos físicos, mas que existiam antes destes e sobrevivem após a morte dos mesmos. Sendo assim, poderíamos, então, explicar essa diversificação considerando uma programação Divina para o aparecimento do ser humano no planeta Terra. Quando o antropoide ancestral chegou a um ponto máximo de maturação biológica, coincidente com a época prevista do nascimento do ser humano, e que nestas condições poderia haver uma compatibilidade entre os espíritos e a gestação desses animais, se  deu então o milagre da natureza, permitindo que esses antropoides pudessem geras seres humanos, que receberam mais tarde a denominação de Hominídeos. Embora os antropoides continuassem a gerar corpos animais como antes, as almas que animavam esses corpos já não eram de chipanzés, mas sim de seres humanos. Assim continuou por certo período de tempo até que houvesse uma população de hominídeos suficiente para continuar a geração da própria espécie. Quando atingiu a esse ponto em que os seres humanos geravam por si mesmos, os antropoides ancestrais desapareceram da Terra, deixando duas linhagens distintas: a dos chipanzés e a dos seres humanos. Daí em diante cada espécie seguiu o seu próprio caminho. Os chipanzés possuindo uma alma animal, diferente do espírito humano, continuou como era desde o princípio e os seres humanos por possuírem um espírito dotado de inteligência e individualidade promoveram a sua própria evolução.
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domingo, 1 de junho de 2014

A FAMÍLIA



A família é um agrupamento de pessoas que se congregam pelos laços consanguíneos com a finalidade de compartilharem a existência física em comum com a finalidade de auferirem desta união no sentido de se auxiliarem mutuamente na luta pela sobrevivência e pelo progresso comum do grupo, além de auferirem também do afeto e da proteção familiar. A família é o alicerce de uma coletividade, pois é por ela que se formam o caráter dos filhos através da educação e do exemplo familiar, preparando-os para serem elementos úteis à sociedade. Existem dois tipos de famílias: a família consangüínea, formada no mundo físico e a família espiritual estabelecida no mundo espiritual. A família consangüínea é de curta duração e se dissolve com a morte, quando não, já se desagrega durante a existência terrena. Os laços que mantém a família consangüínea são frágeis e se rompem muitas vezes frente às dificuldades que enfrentam na luta terrena ou mesmo pelas dificuldades de se ajustarem uns aos outros ensejando a inevitável separação. Por outro lado, as famílias espirituais que se congregam no mundo espiritual são estabelecidas no alicerce do amor e da simpatia entre todos e por isso são sólidas e duradouras. Na formação da família consangüínea terrena entre em jogo muitos fatores determinantes da necessidade de aprimoramento dos espíritos que irão reencarnar nesta família. Esses fatores muitas vezes estão jungidos à compromissos de existências pretéritas e que são determinantes na seleção dos espíritos que comporão a nova família. Muitas vezes são espíritos que adquiriram débitos entre si e que agora a lei de Deus os colocam juntos como oportunidade de se reajustarem novamente e assim saudarem os compromissos infelizes do passado com vistas à novas perspectivas futuras de progresso para todos. Muitas pessoas julgam que pela reencarnação se enfraquecem os laços familiares porque como dizem, sendo assim já tivemos muitas famílias e conseqüentemente muitas mães, pais, irmãos, filhos, etc., e como poderemos saber quem são meus pais ou meus filhos dentro desta conceituação e admitir que nossos familiares de hoje poderão amanhã pertencer à outras famílias completamente desconhecidas. Esse raciocínio está limitado à existência terrena e por isso falho por desconsiderar que os espíritos são imortais e que se reúnem novamente no mundo espiritual após a breve existência terrena. Muitas vezes é necessário que espíritos pertencentes a uma mesma família espiritual se encarnem em diferentes famílias terrenas atendendo as suas necessidades evolutivas e também de ressarcimento de compromissos de existências pretéritas. Os papeis que assumem os espíritos dentro das famílias são alternados de uma encanação para outra, isto é, ora vêm como pais, ora como irmãos, ora como filhos, alternando as posições familiares de acordo com a necessidade  de aproveitamento de cada encarnação.
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