Uma
avalanche de profecias chega até nós provinda desde os tempos bíblicos até a
atualidade do século 21, todas elas se referindo ao chamado “Fim dos Tempos”,
prevendo grandes transformações porque passariam o planeta Terra e a humanidade
a fim de se ajustarem para um novo tempo em que surgirá uma Terra renovada e
uma nova civilização. Embora essas profecias tenham algumas divergências entre
si, o seu conteúdo é semelhante no que se refere aos acontecimentos vindouros,
cheios de apreensões pela forma com que se manifestarão. È evidente o fato de
que para uma renovação física do planeta Terra, que se encontra no momento
quase que devastado em suas reservas florestais, hídricas, minerais e
particularmente em sua fauna, além da poluição do ar, das águas e da terra,
tenha que sofrer transformações radicais em sua estrutura geológica e climática
para que haja possibilidade de se recuperar em termos de condições de vida
tanto para os seres humanos quanto para todos os outros seres vivos que habitam
este planeta. A nossa morada é como uma casa que foi alugada para maus
inquilinos que além de não fazerem jus à moradia ainda a depredaram sem
qualquer consciência do mal que provocaram para si e para os seus descendentes.
Na vida comum eles seriam despejados e obrigados a pagarem os prejuízos, mas,
pela Lei Universal instituída por Deus terão que ser banidos deste planeta para
outras moradas siderais compatíveis com a sua condição moral. É desta forma que
a humanidade será gradativamente renovada através de um fluxo contínuo de
expulsão dos maus e renascimento de inquilinos em melhores condições de
habitarem este lar da humanidade. A este processo de renovação da Terra as
doutrinas espiritualistas denominam de: “Ciclo Evolutivo” do planeta e que
acontece também em outros planetas habitados do universo.
FINAL DOS TEMPOS
Aproxima-se o tempo
final profetizado
Do juízo decretado
para a humanidade;
Para aqueles que
praticaram a iniquidade
E que tenham o nome
de Deus ultrajado.
A Terra angustiada
aguarda pela seleção
Daqueles que a
espoliaram por ambição
Devastando suas florestas sem compaixão
E transformando os
rios e lagos em lixão.
Os simples e humildes
aguardam a sentença
De ricos e poderosos
que lhes furtaram o pão,
Exploraram seu
trabalho e negaram um chão;
Todavia, a condenação
chegará sem detença.
O povo ludibriado
pela constante demagogia;
Solapado em seus bens
por pesados impostos
E lesado por aqueles
que ocupam altos postos
Aguarda ansioso pela
justiça que virá um dia.
Os órfãos abandonados
pela atual sociedade
Vivendo humilhados em
condição desumana,
Pedem por um prato de
comida e uma cama
Como sobras de
carinho vindas por caridade.
Porem, o homem
permanece ainda indiferente
Às dores e às
necessidades do seu semelhante
Gastando fortuna pelo
brilho de um diamante
E negando um olhar
para um pobre indigente.
Contudo, acima da
pretensão desses pigmeus
Existe uma justiça
infalível e também severa
Que exige de cada um,
a seu tempo de espera
O cumprimento das
leis invioláveis de Deus.
Carlos Eduardo Pinheiro
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