A verdadeira autoridade
está assentada na integridade moral, na competência e na seriedade de
propósitos. Ela se manifesta naturalmente nas pessoas que possuem essas qualidades
como atributo do próprio caráter. Jesus Cristo tinha autoridade como emissário
enviado de Deus; Joana D´Arc embora uma adolescente de 17 anos tinha autoridade
pela sua coragem e determinação em libertar a França do Ingleses; Mahatma Gandhi tinha autoridade porque tinha sinceridade de
propósito na luta pelo ideal de libertar a Índia do domínio Inglês. Tiradentes
tinha autoridade por lutar pela independência do Brasil do jugo português mesmo
com o sacrifício da própria vida. Nos
anais da história humana estão registrados os heróis que demonstraram pela sua
vivência possuírem a virtude da autoridade pelos seus méritos conquistados no
cultivo das virtudes morais. Hoje em dia, a virtude da verdadeira autoridade
está em extinção, substituída pelo poder conquistado sem qualquer mérito por
meios escusos e enganadores. A que se valorizar as exceções que encontramos esparsas
pelo mundo, mas muitas vezes incompreendidas e combatidas pelos arremedos
travestidos com o manto artificial de autoridade. Como exemplo de nosso próprio
tempo temos no Brasil o retrato vivo dessa disparidade em que uma única
autoridade verdadeira deve suportar o achaque dos anões fantasiados de uma
distorcida autoridade, que para manterem-se no poder usam de todos os
artifícios inescrupulosos e sofismas a mancheias para encobrir o vazio de suas
almas.
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