O ser humano
comum peregrina nesta existência jungido às necessidades e apelos do mundo
material que se comporta como sendo a prioridade principal da sua vida,
esquecendo-se de que é um espírito imortal temporariamente revestido de um corpo físico a fim de cumprir os
ditames da evolução humana. Não obstante o seu desconhecimento do mundo
espiritual, de onde veio e para onde retornará infalivelmente após a morte do
corpo material, existem bilhões de outros espíritos que compõe o séquito de
seres humanos que já despojados do corpo material acompanham a trajetória deste
planeta chamado Terra. Todavia, os habitantes do além estão separados dos
encarnados apenas pela dimensão vibratória, isto é, ocupam outra dimensão do
espaço físico do planeta, mas ainda pertencem ao mundo material, apenas constituído
de outra natureza. Isto não impede que os habitantes do além não possam se
comunicar e também interferir nos habitantes da Terra. Aliás, a regra geral é a
interferência do mundo espiritual sobre o material, seja de forma ostensiva ou
oculta; seja no sentido do bem ou do mal. A ponte que liga os habitantes dos
dois mundos é construída precisamente dos pensamentos e das emoções engendrados
dos dois lados da vida. Contudo, o elo entre os dois mundos é justamente o grau de
sintonia existente entre eles, isto é, a afinidade e identidade dos
pensamentos, desejos e sentimentos de ambos os lados. Assim, as pessoas
honestas e de boa índole atraem somente espíritos que comungam os mesmos
ideais, ao passo que pessoas egoístas, ambiciosas, apegadas aos bens mundanos
atraem os espíritos das trevas que alimentam essas tendências maléficas a fim
de se tornarem iguais na graduação moral, isto é, na degeneração do espírito.
Sendo assim, a maioria dos homens que detém poder, fama, fortuna, prestígio são, sem se
aperceberem, marionetes das trevas que os usam para seus nefandos propósitos de
retardar a emancipação da humanidade. Como exemplo, avaliemos com isenção de
qualquer partidarismo o que está acontecendo no Brasil, onde os políticos ao
invés de se dedicarem ao bem-estar e ao progresso do povo se preocupam consigo
mesmos em manter o poder e açambarcar os bens públicos para a satisfação
pessoal. Aqueles que são os responsáveis pela manutenção das leis e da justiça
deixam-se levar por opiniões políticas próprias quando não por interesses
particulares. O mundo caminha para um desfecho de sofrimento e destruição em
ritmo acelerado e não vemos uma saída para essa hecatombe.
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