quarta-feira, 22 de julho de 2015

QUE É O INFERNO?


O conceito de inferno segundo as diversas religiões  e particularmente as religiões cristãs é   definido como um lugar adredemente preparado para receber as almas falidas em sua existência terrena, isto é, as almas ou espíritos que transgrediram as leis de Deus de forma a merecerem o castigo por seus pecados. Segundo esta visão religiosa os espíritos que cometeram erros graves segundo os preceitos religiosos terão que pagar pelos seus erros com sofrimento interminável nas chamas do inferno. Muitos adeptos das religões cristãs acreditam piamente que assim será o das almas condenadas depois da morte do corpo físico. Na verdade existe inferno para as almas transgressora das leis de Deus quando adrentarem o mundo espiritual, mas não é exatamente como pregam as religiões,  pois não existe castigo eterno, porque eterno só é Deus e também não existe só um lugar preparado para receber todas as almas transgressoras. Afinal, então, qual é a realidade do inferno? Podemos dizer que inferno é uma denominação geral para identificar as zonas de sofrimento do mundo espiritual para as almas carregadas de culpa segundo os ditames divinos. Assim, diríamos que existe inferno na forma de regiões de sofrimento disseminadas pelos planos inferiores do mundo espiritual. Dessa forma, as almas pecadoras seriam distribuídas para as diversas estações infernais segundo o tipo de transgressão que tenham cometido aqui neste mundo quando encarnadas. Exemplificando, os suicidas iriam para o vale dos suicidas atraídas pelos seus semelhantes; os criminosos serão agrupados de acordo com a semelhança de seus crimes; os orgulhosos e prepotentes na condição de escravos ou miseráveis e assim sucessivamente, sempre prevalecendo a lei da afinidade ou sintonia dentro dos diversos grupos. Todavia, o sofrimento em que se encontra cada alma é proporcional ao grau de culpa que ela carrega consigo e uma vez mudada a sua atitude no sentido do arrependimento e uma vontade sincera de modificação encontrará sempre uma oportunidade de ressarcir os seus erros e quitar-se com as leis de Deus que ela própria desobedeceu. Estou considerando aqui apenas uma ínfima parte do que constitui os bolsões de sofrimento disseminados no Umbral e no Abismo Contudo, existe um lado muito pior que o simples resgate das culpas nessas regiões infernais, quero dizer, uma grande maioria das almas endividadas e que se compactuaram com as trevas em sua existência terrena terão um destino pior do que aquelas alojadas em grupos de remissão de seus erros, pois terão que submeter-se incondicionalmente à vontade dos senhores das trevas, para os quais são devedores, por tempo indeterminado, quando não,  tornarem-se semelhantes a eles. Em conclusão podemos dizer que o sofrimento no mundo espiritual para as almas transgressoras das leis de Deus supera de muito a imagem do inferno  apresentada pelas religiões tradicionalistas.


domingo, 19 de julho de 2015

QUE SÃO AS TREVAS?


As trevas representam a escuridão que envolve o planeta Terra no mundo espiritual, tanto em sua superfície, o que chamamos de Umbral, quanto em seu interior, conhecido como Abismo. As trevas abrigam os espíritos que decaíram moralmente com relação à lei de Deus e se agrupam nas diversas camadas das regiões umbralinas e abismais de acordo com a sua condição na hierarquia espiritual e nos respectivos resgates cármicos aos quais estão submetidos. Assim, dentro da hierarquia dos espíritos trevosos encontramos uma gama de variações, tanto no que diz respeito ao setor de comando quanto das especializações ou divisão de trabalho imposto pela própria organização. Uma conceituação estabelecida por eles mesmos divide o Abismo em sete níveis ou patamares a partir da superfície da crosta  até o núcleo terrestres. O nível hierárquico das regiões do Abismo acompanha gradativamente o seu descenso a partir da superfície, isto é, quanto mais se aprofunda no Abismo maior é a condição hierárquica dos seus ocupantes até a última graduação ocupada pelos chamados Dragões. A autoridade dos Dragões é máxima no império das trevas, isto é, todas as outras categorias estão submetidas rigidamente a eles. Não sabemos exatamente como funciona essa distribuição hierárquica a partir dos Dragões até o nível um do Abismo, mas pelas informações colhidas em alguns livros de autores confiáveis e pelas comunicações espirituais através da mediunidade podemos ter uma idéia aproximada dessa organização. O que temos por certo é que o primeiro escalão é preenchido pelos Chefes de Legiões, conhecidos também como os Draconianos, comandantes dos exércitos selecionado das trevas. Em seguida vem uma série numerosa de agrupamentos especializados cuja hierarquia desconhecemos e onde se distribuem aos já conhecidos como bruxas, anjos negros, senhores da escuridão, lordes, feiticeiros, anciões, magistrados, hierofontes, magos negros, etc. Os Magos Negros são os executivos dos Dragões e atuam diretamente sobre os seres humanos encarnados e desencarnados. Além dessa hierarquia mais expressiva existe uma numerosa gama de intermediários submetidos sempre ao seu superior imediato que por sua vez também obedece à classe superior, assim sucessivamente até a última graduação que são os dragões. Existe, também, uma classe especial conhecida como Sombras ou Espectros que são os fiscais  cujo trabalho é o de fiscalizar o cumprimento das ordens emanadas dos Dragões em todos os níveis do abismo e na superfície da crosta junto aos seres humanos. A região das trevas justaposta à superfície da Terra é conhecida como umbral, onde encontramos também uma hierarquia na organização trevosa dessa região, mas todas elas submetidas rigidamente aos Dragões. A organização trevosa do umbral assemelha-se à organização social dos seres humanos, isto é, possuem governadores de cada região a eles destinada; organização de trabalho como indústrias, laboratórios, hospitais, casas de diversão, escolas, exércitos, etc., mas cujo objetivo é sempre a prática do mal contra a humanidade. Apresentamos aqui um quadro resumido e muito incompleto do que conhecemos como império das trevas. Aos leitores que queiram se aprofundar mais no assunto indicamos os seguintes livros:
“O Abismo” - Rafael A. Ranieri. Orientado pelo espírito André Luiz
“Aglon e os espíritos do mar” – Rafael A. Ranieri. Orientado pelo espírito Júlio Verne
“No limiar do Abismo” – Inácio Ferreira – psicografado por Carlos Bacelli
“Senhores da Escuridão” – Ângelo Inácio – psicografado por Robson Pinheiro
“Legião” – Ângelo Inácio – psicografado por Robson Pinheiro
“A Marca da Besta” – Ângelo Inácio – psicografado por Robson Pinheiro
“Magos Negros: Magia e Feitiçaria sob a ótica espírita” - Pai João da Aruanda – psicografado por Robson Pinheiro
“Os Dragões”- Maria Modesto Cravo – psicografado por Wanderley Oliveira.

“Nosso Lar” – André Luiz  - psicografado por Francisco Cândido Xavier

segunda-feira, 6 de julho de 2015

TRAJETÓRIA FINAL


Por onde caminha a humanidade? Na rota em que se encontra atualmente o seu destino final já está traçado e com certeza não haverá mudança de direção porque perdeu a bússola para guiá-la com segurança no caminho de seu próprio aperfeiçoamento designado por Deus. Os homens confiaram demasiadamente em si mesmos como se fossem auto-suficientes dentro do propósito da vida. Na verdade, desvirtuaram a dádiva do livre-arbítrio e se embrenharam por atalhos desconhecidos que os desviaram da rota principal traçada por Deus para conduzi-los à perfeição a que pode alcançar o espírito humano. Então, o que se pode esperar para o futuro desta humanidade que deliberadamente se desviou do caminho verdadeiro, iludida pelas aparências e enganos de um mundo transitório? O que é a existência humana senão um lapso de tempo na eternidade do espírito? Quando os homens compreenderão que a sua passagem por este mundo tem um propósito bem definido dentro do plano divino de aperfeiçoamento do seu espírito? Os homens não se deram conta de que não é o corpo de carne e osso que o tempo consome, mas um espírito imortal temporariamente revestido de um corpo material para cumprir um propósito bem definido em sua peregrinação pelo planeta Terra. De sorte que, o espírito humano é apenas um usufrutuário dos bens que a Terra pode lhe oferecer por determinado tempo e que deve deixar aqui tudo o que amealhou quando chegar a morte. Todavia, Deus instituiu as suas leis para regerem todo o universo e, portanto, tudo está sob o seu controle que mantém o universo em harmonia e perfeição. Sendo assim, quando uma humanidade se desvia do roteiro previamente traçado para a sua própria evolução entra automaticamente a ação dessas leis para correção dos desvios e normalização da conduta humana. É justamente o que vai acontecer ou está acontecendo para essa atual humanidade que se distanciou de Deus e se embrenhou pelos labirintos da morte. Então a pergunta que emerge como conseqüência é de saber se existe ainda salvação para esta humanidade decadente e materialista? A salvação, isto é, a libertação dos erros e da ignorância é uma conquista individual e, portanto, conseguida pelo esforço de cada um no sentido de sua mudança interior a fim de despojar-se dos entraves que impedem o espírito de desenvolver as suas qualidades morais e intelectuais como desejado por Deus desde a criação do homem.
                             

sábado, 4 de julho de 2015

JESUS CRISTO


Há dois mil anos que temos as informações do nascimento de uma criança na cidade de Belém na Judéia que foi batizada com o nome de Jesus e veio a este mundo trazer pessoalmente uma mensagem de Deus para a salvação dos homens. O conhecimento da pessoa de Jesus e seus ensinamentos foram-nos dados pelos seus apóstolos e discípulos compilados na sua maior parte em seu Evangelho. Poucas informações se têm da pessoa de Jesus, apenas alguns relatos de sua infância e posteriormente os seus três anos de vida pública, assim mesmo muito sucintas. Na verdade, conhecemos muito pouco da pessoa de Jesus no que se refere à sua origem, a sua hierarquia espiritual e onde ele está agora. Para a maioria das religiões cristãs Jesus é o filho de Deus, o que está absolutamente correto, todavia não sabem o significado desta afirmação e muito menos a natureza espiritual de Jesus. Na minha apresentação anterior: “ Reino Divino” demos alguns esclarecimento a respeito desse Reino e os seres divinos que aí se encontram. Esses seres divinos recebem este nome por terem a sua origem dentro da maior proximidade de Deus que se possa imaginar e também por terem a sua centelha vital da mesma natureza da de Deus. Agora, voltando à natureza divina de Jesus é porque ele tem a sua centelha de vida da mesma essência da de Deus, por essa razão ele é chamado de Filho de Deus, ao passo que nós somos espíritos criados por Deus e, portanto, a natureza de nossa centelha vital é espiritual e não divina. Essa diferença é importante porque se tratam de duas criações distintas, uma divina e outra espiritual. Portanto, por mais que um espírito humano possa se aperfeiçoar nunca chegará a ser outra espécie a não ser um espírito perfeito dentro da perfeição estabelecida por Deus, ao passo que os seres divinos foram criados puros e perfeitos em sua própria origem. Por isso, Jesus afirmava que ele e o pai eram um só e que depois de sua morte voltaria ao pai. Isso explica o mistério da “Santíssima Trindade”, isto é, “ Deus pai, o Filho e o Espírito Santo”. Deus pai é o Criador da vida, do universo e de todos os seres que nele existem. O Filho é Jesus Cristo e o Espírito Santo é também um ser divino igual a Jesus. A diferença entre Jesus e o Espírito Santo é de atuação, isto é, Jesus personifica o amor de Deus e o Espírito Santo a sua justiça. Na criação de Deus o amor e a justiça são inseparáveis. Por isso Jesus dizia em suas prédicas que os pecados cometidos contra o Filho de Deus seriam perdoados, mas contra o Espírito Santo não, isto é, o amor perdoa sempre, mas a justiça é infalível. Muitas religiões cristãs afirmam que Jesus voltará para julgar a humanidade, o que não é verdade, pois a missão de Jesus foi ensinar o amor aos homens para que pudessem por ele alcançar a salvação, portanto, o julgamento da humanidade será feito pelo Espírito Santo ou de seu enviado conhecido e referido no Evangelho como o “Filho do Homem”. Devemos distinguir claramente a diferença entre o filho de Deus e o filho do homem, porque são bem distintos um do outro. Até mesmo os apóstolos muitas vezes confundiam essa distinção e usavam indiscriminadamente o nome do filho do homem para se referirem a Jesus. No evangelho de Jesus existem passagens em que fica bem claro a distinção entre ao filho de Deus e o filho do homem. Quando Jesus se referiu ao julgamento da humanidade ele disse textualmente: “ Quando vier o filho do homem em sua majestade, acompanhado de todos os anjos se assentará no trono de sua glória e reunidas todas as nações diante dele separará uns dos outros como um pastor separa os bodes das ovelhas e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda............”. Por esse enunciado de Jesus fica claro que ele se referia a outra pessoa e não a ele mesmo. Temos que aceitar os desígnios de Deus quando fez a Criação preenchendo-a com uma infinidade de seres destinados por Ele a cumprirem um propósito bem definido para cada um dentro da Criação. Assim, para harmonia e desempenho da Criação cada ser criado deve cumprir com o que lhe foi atribuído por Deus sem se julgar melhor ou pior que os outros seres porque para Deus são todos iguais, isto é, obra do seu amor.

JESUS 2
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