O conceito
de inferno segundo as diversas religiões
e particularmente as religiões cristãs é definido como um lugar adredemente preparado
para receber as almas falidas em sua existência terrena, isto é, as almas ou espíritos
que transgrediram as leis de Deus de forma a merecerem o castigo por seus
pecados. Segundo esta visão religiosa os espíritos que cometeram erros graves
segundo os preceitos religiosos terão que pagar pelos seus erros com sofrimento
interminável nas chamas do inferno. Muitos adeptos das religões cristãs
acreditam piamente que assim será o das almas condenadas depois da morte do
corpo físico. Na verdade existe inferno para as almas transgressora das leis de
Deus quando adrentarem o mundo espiritual, mas não é exatamente como pregam as
religiões, pois não existe castigo
eterno, porque eterno só é Deus e também não existe só um lugar preparado para
receber todas as almas transgressoras. Afinal, então, qual é a realidade do
inferno? Podemos dizer que inferno é uma denominação geral para identificar as
zonas de sofrimento do mundo espiritual para as almas carregadas de culpa
segundo os ditames divinos. Assim, diríamos que existe inferno na forma de
regiões de sofrimento disseminadas pelos planos inferiores do mundo espiritual.
Dessa forma, as almas pecadoras seriam distribuídas para as diversas estações
infernais segundo o tipo de transgressão que tenham cometido aqui neste mundo
quando encarnadas. Exemplificando, os suicidas iriam para o vale dos suicidas
atraídas pelos seus semelhantes; os criminosos serão agrupados de acordo com a
semelhança de seus crimes; os orgulhosos e prepotentes na condição de escravos
ou miseráveis e assim sucessivamente, sempre prevalecendo a lei da afinidade ou
sintonia dentro dos diversos grupos. Todavia, o sofrimento em que se encontra
cada alma é proporcional ao grau de culpa que ela carrega consigo e uma vez
mudada a sua atitude no sentido do arrependimento e uma vontade sincera de
modificação encontrará sempre uma oportunidade de ressarcir os seus erros e
quitar-se com as leis de Deus que ela própria desobedeceu. Estou considerando
aqui apenas uma ínfima parte do que constitui os bolsões de sofrimento
disseminados no Umbral e no Abismo Contudo, existe um lado muito pior que o
simples resgate das culpas nessas regiões infernais, quero dizer, uma grande
maioria das almas endividadas e que se compactuaram com as trevas em sua
existência terrena terão um destino pior do que aquelas alojadas em grupos de
remissão de seus erros, pois terão que submeter-se incondicionalmente à vontade
dos senhores das trevas, para os quais são devedores, por tempo indeterminado,
quando não, tornarem-se semelhantes a
eles. Em conclusão podemos dizer que o sofrimento no mundo espiritual para as almas
transgressoras das leis de Deus supera de muito a imagem do inferno apresentada pelas religiões tradicionalistas.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
domingo, 19 de julho de 2015
QUE SÃO AS TREVAS?
As trevas
representam a escuridão que envolve o planeta Terra no mundo espiritual, tanto
em sua superfície, o que chamamos de Umbral, quanto em seu interior, conhecido
como Abismo. As trevas abrigam os espíritos que decaíram moralmente com relação
à lei de Deus e se agrupam nas diversas camadas das regiões umbralinas e
abismais de acordo com a sua condição na hierarquia espiritual e nos respectivos
resgates cármicos aos quais estão submetidos. Assim, dentro da hierarquia dos
espíritos trevosos encontramos uma gama de variações, tanto no que diz respeito
ao setor de comando quanto das especializações ou divisão de trabalho imposto
pela própria organização. Uma conceituação estabelecida por eles mesmos divide
o Abismo em sete níveis ou patamares a partir da superfície da crosta até o núcleo terrestres. O nível hierárquico
das regiões do Abismo acompanha gradativamente o seu descenso a partir da
superfície, isto é, quanto mais se aprofunda no Abismo maior é a condição
hierárquica dos seus ocupantes até a última graduação ocupada pelos chamados
Dragões. A autoridade dos Dragões é máxima no império das trevas, isto é, todas
as outras categorias estão submetidas rigidamente a eles. Não sabemos
exatamente como funciona essa distribuição hierárquica a partir dos Dragões até
o nível um do Abismo, mas pelas informações colhidas em alguns livros de
autores confiáveis e pelas comunicações espirituais através da mediunidade
podemos ter uma idéia aproximada dessa organização. O que temos por certo é que
o primeiro escalão é preenchido pelos Chefes de Legiões, conhecidos também como
os Draconianos, comandantes dos exércitos selecionado das trevas. Em seguida
vem uma série numerosa de agrupamentos especializados cuja hierarquia desconhecemos
e onde se distribuem aos já conhecidos como bruxas, anjos negros, senhores da
escuridão, lordes, feiticeiros, anciões, magistrados, hierofontes, magos
negros, etc. Os Magos Negros são os executivos dos Dragões e atuam diretamente
sobre os seres humanos encarnados e desencarnados. Além dessa hierarquia mais
expressiva existe uma numerosa gama de intermediários submetidos sempre ao seu
superior imediato que por sua vez também obedece à classe superior, assim
sucessivamente até a última graduação que são os dragões. Existe, também, uma
classe especial conhecida como Sombras ou Espectros que são os fiscais cujo trabalho é o de fiscalizar o cumprimento
das ordens emanadas dos Dragões em todos os níveis do abismo e na superfície da
crosta junto aos seres humanos. A região das trevas justaposta à superfície da
Terra é conhecida como umbral, onde encontramos também uma hierarquia na
organização trevosa dessa região, mas todas elas submetidas rigidamente aos Dragões. A organização trevosa do umbral assemelha-se à organização social dos
seres humanos, isto é, possuem governadores de cada região a eles destinada;
organização de trabalho como indústrias, laboratórios, hospitais, casas de
diversão, escolas, exércitos, etc., mas cujo objetivo é sempre a prática do mal
contra a humanidade. Apresentamos aqui um quadro resumido e muito incompleto do
que conhecemos como império das trevas. Aos leitores que queiram se aprofundar
mais no assunto indicamos os seguintes livros:
“O Abismo” - Rafael A. Ranieri.
Orientado pelo espírito André Luiz
“Aglon e os espíritos do mar” – Rafael
A. Ranieri. Orientado pelo espírito Júlio Verne
“No limiar do Abismo” – Inácio Ferreira
– psicografado por Carlos Bacelli
“Senhores da Escuridão” – Ângelo Inácio
– psicografado por Robson Pinheiro
“Legião” – Ângelo Inácio – psicografado
por Robson Pinheiro
“A Marca da Besta” – Ângelo Inácio –
psicografado por Robson Pinheiro
“Magos Negros: Magia e Feitiçaria sob a
ótica espírita” - Pai João da Aruanda – psicografado por Robson Pinheiro
“Os Dragões”- Maria Modesto Cravo –
psicografado por Wanderley Oliveira.
“Nosso Lar” – André Luiz - psicografado por Francisco Cândido Xavier
segunda-feira, 6 de julho de 2015
TRAJETÓRIA FINAL
Por onde
caminha a humanidade? Na rota em que se encontra atualmente o seu destino final
já está traçado e com certeza não haverá mudança de direção porque perdeu a
bússola para guiá-la com segurança no caminho de seu próprio aperfeiçoamento
designado por Deus. Os homens confiaram demasiadamente em si mesmos como se
fossem auto-suficientes dentro do propósito da vida. Na verdade, desvirtuaram a
dádiva do livre-arbítrio e se embrenharam por atalhos desconhecidos que os
desviaram da rota principal traçada por Deus para conduzi-los à perfeição a que
pode alcançar o espírito humano. Então, o que se pode esperar para o futuro
desta humanidade que deliberadamente se desviou do caminho verdadeiro, iludida
pelas aparências e enganos de um mundo transitório? O que é a existência humana
senão um lapso de tempo na eternidade do espírito? Quando os homens
compreenderão que a sua passagem por este mundo tem um propósito bem definido
dentro do plano divino de aperfeiçoamento do seu espírito? Os homens não se
deram conta de que não é o corpo de carne e osso que o tempo consome, mas um
espírito imortal temporariamente revestido de um corpo material para cumprir um
propósito bem definido em sua peregrinação pelo planeta Terra. De sorte que, o
espírito humano é apenas um usufrutuário dos bens que a Terra pode lhe oferecer
por determinado tempo e que deve deixar aqui tudo o que amealhou quando chegar
a morte. Todavia, Deus instituiu as suas leis para regerem todo o universo e,
portanto, tudo está sob o seu controle que mantém o universo em harmonia e
perfeição. Sendo assim, quando uma humanidade se desvia do roteiro previamente
traçado para a sua própria evolução entra automaticamente a ação dessas leis
para correção dos desvios e normalização da conduta humana. É justamente o que
vai acontecer ou está acontecendo para essa atual humanidade que se distanciou
de Deus e se embrenhou pelos labirintos da morte. Então a pergunta que emerge
como conseqüência é de saber se existe ainda salvação para esta humanidade
decadente e materialista? A salvação, isto é, a libertação dos erros e da
ignorância é uma conquista individual e, portanto, conseguida pelo esforço de
cada um no sentido de sua mudança interior a fim de despojar-se dos entraves que
impedem o espírito de desenvolver as suas qualidades morais e intelectuais como desejado
por Deus desde a criação do homem.
UM BARCO À DERIVA
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sábado, 4 de julho de 2015
JESUS CRISTO
Há dois mil
anos que temos as informações do nascimento de uma criança na cidade de Belém
na Judéia que foi batizada com o nome de Jesus e veio a este mundo trazer
pessoalmente uma mensagem de Deus para a salvação dos homens. O conhecimento da
pessoa de Jesus e seus ensinamentos foram-nos dados pelos seus apóstolos e
discípulos compilados na sua maior parte em seu Evangelho.
Poucas informações se têm da pessoa de Jesus, apenas alguns
relatos de sua infância e posteriormente os seus três anos de vida pública,
assim mesmo muito sucintas. Na verdade, conhecemos muito pouco da pessoa de
Jesus no que se refere à sua origem, a sua hierarquia espiritual e onde ele
está agora. Para a maioria das religiões cristãs Jesus é o filho de Deus, o que
está absolutamente correto, todavia não sabem o significado desta afirmação e
muito menos a natureza espiritual de Jesus. Na minha apresentação anterior: “
Reino Divino” demos alguns esclarecimento a respeito desse Reino e os seres
divinos que aí se encontram. Esses seres divinos recebem este nome por terem a
sua origem dentro da maior proximidade de Deus que se possa imaginar e também
por terem a sua centelha vital da mesma natureza da de Deus. Agora, voltando à
natureza divina de Jesus é porque ele tem a sua centelha de vida da mesma
essência da de Deus, por essa razão ele é chamado de Filho de Deus, ao passo
que nós somos espíritos criados por Deus e, portanto, a natureza de nossa
centelha vital é espiritual e não divina. Essa diferença é importante porque se
tratam de duas criações distintas, uma divina e outra espiritual. Portanto, por
mais que um espírito humano possa se aperfeiçoar nunca chegará a ser outra
espécie a não ser um espírito perfeito dentro da perfeição estabelecida por
Deus, ao passo que os seres divinos foram criados puros e perfeitos em sua
própria origem. Por isso, Jesus afirmava que ele e o pai eram um só e que
depois de sua morte voltaria ao pai. Isso explica o mistério da “Santíssima
Trindade”, isto é, “ Deus pai, o Filho e o Espírito Santo”. Deus pai é o
Criador da vida, do universo e de todos os seres que nele existem. O Filho é
Jesus Cristo e o Espírito Santo é também um ser divino igual a Jesus. A
diferença entre Jesus e o Espírito Santo é de atuação, isto é, Jesus
personifica o amor de Deus e o Espírito Santo a sua justiça. Na criação de Deus o amor e a justiça são inseparáveis. Por isso Jesus dizia em suas prédicas que os
pecados cometidos contra o Filho de Deus seriam perdoados, mas contra o
Espírito Santo não, isto é, o amor perdoa sempre, mas a justiça é infalível.
Muitas religiões cristãs afirmam que Jesus voltará para julgar a humanidade, o
que não é verdade, pois a missão de Jesus foi ensinar o amor aos homens para
que pudessem por ele alcançar a salvação, portanto, o julgamento da humanidade
será feito pelo Espírito Santo ou de seu enviado conhecido e referido no
Evangelho como o “Filho do Homem”. Devemos distinguir claramente a diferença
entre o filho de Deus e o filho do homem, porque são bem distintos um do outro.
Até mesmo os apóstolos muitas vezes confundiam essa distinção e usavam
indiscriminadamente o nome do filho do homem para se referirem a Jesus. No
evangelho de Jesus existem passagens em que fica bem claro a distinção entre ao
filho de Deus e o filho do homem. Quando Jesus se referiu ao julgamento da
humanidade ele disse textualmente: “ Quando vier o filho do homem em sua
majestade, acompanhado de todos os anjos se assentará no trono de sua glória e
reunidas todas as nações diante dele separará uns dos outros como um pastor separa
os bodes das ovelhas e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua
esquerda............”. Por esse enunciado de Jesus fica claro que ele se
referia a outra pessoa e não a ele mesmo. Temos que aceitar os desígnios de
Deus quando fez a Criação preenchendo-a com uma infinidade de seres destinados
por Ele a cumprirem um propósito bem definido para cada um dentro da Criação.
Assim, para harmonia e desempenho da Criação cada ser criado deve cumprir com o
que lhe foi atribuído por Deus sem se julgar melhor ou pior que os outros seres
porque para Deus são todos iguais, isto é, obra do seu amor.
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