Para entendermos a evolução do espírito
é fundamental que conheçamos a sua origem e a sua destinação final. Os
espíritos se originaram do mundo espiritual existente antes da criação
material, isto é, ele antecedeu a formação dos universos e de toda espécie de
matéria, portanto, o mundo espiritual original não é o mesmo do mundo
espiritual onde vivem os espíritos após a morte do corpo, pois este mundo
embora seja denominado de espiritual é ainda uma espécie de matéria. Os
espíritos foram criados na forma de centelhas ou germens espirituais com todas
as potencialidades de um futuro ser humano, como uma semente tem todas as
características de uma planta, apenas se encontram em estado de latência
(dormência), mas quando colocada na terra conseguem germinar sob a ação dos
estímulos que promovem a sua eclosão
como calor, umidade e nutrientes. Da mesma forma a semente espiritual necessita
para desenvolver as suas qualidades inerentes à sua espécie de estímulos de
natureza material. Por essa razão, os germens espirituais devem mergulhar na
matéria da pós-criação para juntamente com os estímulos daí originados
promoverem o desenvolvimento das qualidades inatas dos germens espirituais até
chegarem ao espírito humano. O aparecimento do ser humano na Terra ainda
apresenta grandes lacunas para se ter uma imagem coerente e fiel, documentada
em fatos comprovados pela ciência. Contudo, existem também outras fontes de
informação, não circunscritas à ciência oficial, que nos dão informações que
estão fora da ciência materialista. Para isso, temos que admitir não somente a
existência do mundo espiritual como também a comunicação entre os espíritos e
os homens. Segundo as informações da espiritualidade os germens espirituais
nasceram pela primeira vez na Terra mediante um receptáculo animal oferecido
por algumas espécies de Antropóides que alcançaram um alto grau de
amadurecimento e que por um período de tempo puderem emprestar o útero materno
para a gestação dos primeiros germens espirituais. Assim que nasceu uma
quantidade suficiente de germens espirituais, embora ainda em corpos animais,
desapareceram da Terra os seus genitores e a população dos seus descendentes
continuou a se proliferar, mas agora mão mais com a alma animal, mas com as
sementes espirituais que mais tarde se tornaram os seres humanos. O processo
evolutivo se estendeu por milhões de anos sob as constantes mudanças tanto das
formas quanto da inteligência estimuladas pela presença espiritual. Sob o
ímpeto do desenvolvimento constante chega o hominídeo a adquirir um maior grau
de inteligência que lhe concede a oportunidade de viver mais consciente de si
mesmo e do ambiente em que vive. Na verdade eles são os nossos ancestrais,
conhecidos como o homem de Neandertal e de Cromagnon. A partir desta data,
aproximadamente há 40 mil anos, começou verdadeiramente a história do Homo
Sapiens que se estendeu até a nossa civilização atual e que deverá prosseguir
até que o espírito humano alcance o seu apogeu na escala evolutiva. Então, qual
o propósito da existência humana? Se conhecemos parte de nossa origem, qual
será o objetivo final? Segundo as leis que regem a evolução da Criação, o
espírito humano como parte integrante dela, deverá atingir a meta final do
programa evolutivo quando tiver desenvolvido em sua plenitude todas as
qualidades morais e intelectuais que recebeu de Deus em sua origem. Portanto,
considerando o estágio evolutivo em que se encontra a humanidade terrena,
deduz-se que temos ainda uma longa jornada pela frente até atingirmos a
perfeição espiritual a que o espírito humano pode alcançar. Sendo assim,
podemos considerar a jornada do espírito humano na materialidade como
perfazendo um ciclo evolutivo, isto é, partiu do reino espiritual como um
simples gérmen e deverá voltar à sua origem como um espírito plenamente
desenvolvido para completar o ciclo evolutivo determinado pelas leis universais
que regem toda a Criação.
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