A Bíblia é profícua em relatar a existência de deuses sanguinários
cultuados por quase todos os povos da antiguidade, cujas cerimônias exigiam
sacrifícios humanos de crianças, jovens e adultos tanto masculinos como
femininos no sentido de agradarem os seus deuses ou de aplacarem a sua ira. Alguns
relatos mais conhecidos da história traduzem bem o horror com que se realizavam
esses sacrifícios com a indiferença e a satisfação dos sacerdotes executantes
com relação à vida humana. Dos muitos deuses sanguinários da história humana
daremos como ilustração alguns deles mais conhecidos relatados nos livros de
história. O deus Moloque dos Amonitas sacrificava crianças e virgens em seus
cultos a fim de obterem proteção em suas lutas constantes contra povos
inimigos. O deus Baal dos fenícios protetor de suas conquistas. O deus Marduk
dos babilônios; o deus Dagom dos filisteus relatado na história de Sansão; o
Minotauro da ilha de Creta na Grécia que exigia 14 moços e 14 moças de sete em
sete anos para sacrifício de seus cultos. Na América Central antes da sua
descoberta os Maias e Astecas já realizavam sacrifícios humanos em seus rituais.
Por esses exemplos podemos inferir que o sacrifício humano fazia parte dos
cultos dos deuses dos povos antigos como relata a história contemporânea. Hoje,
com o avanço da civilização podemos nos sentir mais aliviados desses horrores
perpetrados contra a vida humana pela ignorância e prepotência dos líderes
religiosos de tempos longínquos já quase esquecidos do homem atual. Todavia, se
achamos que nos libertamos dessa barbárie dos povos antigos estamos
redondamente enganados. Embora, não exista oficialmente o sacrifício humano nas
cerimônias religiosas da atualidade, existe, porém, inúmeras seitas que ainda
fazem sacrifício de crianças em seus ritos macabros acobertados da visão
pública, mas difundidas largamente por todo o mundo e particularmente no Brasil.
Todavia, não é desses sacerdotes mancomunados com bruxaria, feitiçaria e outra
práticas demoníacas que quero me aludir nesta explanação sobre os sacerdotes ou
servos das trevas, mas sim aqueles que se trajam imponentes e que ocupam cargos
de relevância nos governos do país e que são muito piores e mais demoníacos do
que os sacerdote antigos que sacrificavam vidas acreditando estar agradando a
sua divindade com medo de serem castigados por ela. Hoje, os governantes
movidos pela ambição e por conceitos ideológicos retrógrados e alienados da
realidade causam milhares de mortes de crianças, jovens adultos e idosos num
culto demoníaco de manter-se no poder e na satisfação do seu ego doentio e
hipertrofiado. Fazendo uma comparação entre esses sacerdotes de hoje e os de
antigamente podemos afirmar sem qualquer dúvida que houve um retrocesso moral
do homem dito civilizado comparado aos idólatras de tempos já soterrados pela
poeira da vida. Particularmente, aqui no Brasil essa situação ainda é mais
calamitosa pois um bando de servos das trevas destruíram em pouco tempo um país
de tudo o que já havia conquistado de progresso institucional, civilidade,
ordem social e econômica, até mesmo de patriotismo. A história registra
tudo da existência humana que é transitória em obediência à exiguidade da
própria vida humana, contudo, a humanidade futura verá com asco e desprezo
àqueles que deturparam o nome da humanidade e a integridade de um povo para
satisfação do seu ego doentio e degenerado. São verdadeiros psicopatas
megalomaníacos que deveriam estar internados em sanatórios do que ocupando
indevidamente cargos de comando de uma nação.
